Chamadas encerradas

Vivencias LGBTQIA+: processos de reinvenção, práticas de resistência e criatividade nas cidades

Organizadores:
Louise P. Alfonso; Newan A. O. de Souza; Felipe A. Euzébio

Questões políticas, sanitárias e econômicas desenham novos panoramas sócio-políticos no país, retrocessos e reviravoltas trouxeram a derrocada das políticas públicas voltadas às minorias, e assim conformam diferentes cenários, discussões e demandas voltadas a questões de gêneros, sexualidades e seus mais diversos prismas. Compreendemos a cidade enquanto lugar potencial de violências múltiplas para com pessoas LGBTQIA+. Violências que devem ser vistas, notadas e visibilizadas. Consideramos também, que para além da estigmatização, vivências de pessoas LGBTQIA+, suas histórias e narrativas são construídas através/perante processos de reinvenção, de criatividade e de alianças. Ser uma pessoa LGBTQIA+ é estar imersa em uma gama de conflitos: alguns deles provenientes das relações destes/as sujeitos/as/es com as cidades; outros com as diferentes formas de violências – tanto físicas e morais quanto epistêmicas. Este dossiê propõe uma articulação entre pesquisas multidisciplinares voltadas às temáticas de Cidade-Gênero-Sexualidade de forma a abarcar trabalhos que insiram pessoas LGBTQIA+ enquanto interlocutoras e/ou pesquisadoras, permitindo novas narrativas sobre: sua presença no acontecer citadino, seus fluxos e movimentos por entre esses espaços, protagonismos, práticas de resistência, violências, políticas públicas, intersecções com a construção das cidades, dissidências, artes, direito à cidade e práticas educacionais. Serão aceitos artigos inéditos, ensaios, relatos de pesquisa e cadernos de imagens que versem sobre a temática proposta.

As regras de submissão encontram-se no link: http://www.rau.ufscar.br/?page_id=589

Prazo limite para envio dos resumos: 06 de fevereiro de 2023.

 

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Quais mundos em ruínas? O antropoceno em questão

Organizadores:
Karine L. Narahara (Coordenadora do Núcleo de Estudos Ameríndios do Laboratório Geru Maa de Africologia e Filosofia Ameríndia do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais – IFCS da Universidade Federal do Rio de Janeiro)
Thiago M. Cardoso (Professor Adjunto do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Amazonas – DAN/UFAM)

Mesmo antes da pandemia viral que atravessamos, a ideia do Antropoceno já era recorrente no campo da antropologia e também fora dele. O conceito tem sido mobilizado por autores interessados em questões e temas relacionados à chamada “crise ambiental” – a qual tem se mostrado cada vez menos uma “crise”, enquanto algo irrompe, e cada vez mais uma permanência. Mas, ao que exatamente se refere o -antropos do Antropoceno? De que “humanos” estamos falando? Quem exatamente se transformou em uma força geológica? Que mundos foram arruinados? O dossiê pretende reunir contribuições antropológicas que em conjunto buscam provincializar a noção de Antropoceno, trazendo à tona críticas etnográficas e filosoficamente orientadas sobre distintas dimensões do que se convencionou nomear “questão ambiental”. Nosso interesse é mapear questões relacionadas às limitações do conceito Antropoceno, em especial no que diz respeito à aparente universalização das ideias de Humanidade e de Natureza gerada pelo mesmo, confluindo com uma pluralidade de epistemologias e cosmopercepções sobre humanos, não humanos e extra-humanos.

As regras de submissão encontram-se no link: http://www.rau.ufscar.br/?page_id=589

Prazo para envio de resumos: 13 de março de 2022.

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Esperança negra e reescrita de si: o protagonismo africano no mundo contemporâneo

Organizadores:
Ana Carolina de Oliveira Costa (Doutoranda em Antropologia Social pela UNB)
Chirley Ferreira Mendes (Doutora em Antropologia Social pela UNB)
Ulrich Aurelien Metende (Doutorando em Filosofia pela Universidade de Yaoundé-I/Camarões)

Nas últimas décadas o sul global tem ganhado cada vez mais espaços no cenário de produção de conhecimento mundial, a Europa não é mais o centro da produção de conhecimento e de pensamento crítico, embora permaneça como um ator relativamente decisivo. Em meio a esse contexto, sob a coordenação de Achille Mbembe e Felwine Sarr, entre outros, é lançado o Ateliers de la Pensée de Dakar como um movimento crítico e reflexivo sobre o continente africano do presente e do futuro enquanto protagonista das transformações no/do mundo contemporâneo. Tal movimento busca não só projetar o futuro do continente africano como parte do mundo, rechaçando a premissa de que “África é um mundo fora do mundo”, quanto desenvolver uma produção de pensamento crítico contemporâneo (Mbembe et Sarr, 2017; 2019).
Na base do pensamento crítico que sustenta tal protagonismo estão questões ligadas a projeções de utopias sociais e novas formas de pensamento que nos conduzem a elaborar um novo fazer político, econômico e cultural. Com isso, o continente africano vem tornando-se o lócus de onde emergem novas vivências teórico-metodológicas, assim como novas formas de economia, de política, de relações sócio-culturais e artísticas contemporâneas.
Nesse sentido, o dossiê tem o objetivo de promover discussões teóricas, metodológicas e epistemológicas que reflitam sobre as imagens do continente africano produzidas como uma superação ao afropessimismo. Interessam-nos os debates acerca da emergência do continente africano como protagonista no processo de produção teórica, política e social diante de questões levantadas pelas transformações do mundo contemporâneo. Buscamos discutir sobre como renovar as metodologias de pesquisas, o vocabulário teórico-conceitual e o que será produzido a partir daí na tentativa de refletir sobre como nos repensarmos enquanto sujeitos frente aos novos desafios contemporâneos. Aqui, a interdisciplinaridade surge como aliada em todo este processo, na medida em que permite a descentralização do pensamento (Mbembe et Sarr, 2017) possibilitando que desmoldemos nosso olhar “mono-epistêmico” em função de um olhar holístico para os processos de revisitar, repensar, atualizar ou reconsiderar os conceitos, métodos e teorias.
Assim, encorajamos o envio de reflexões que versem sobre: protagonismo teórico, intelectual e cultural africanos; discussões sobre África-mundo, modernidade, afrofuturismo e devir negro africano; renovação das bases teóricas, metodológicas e epistemológicas tanto por meio de reflexões utópicas, ficcionais, de caráter ensaístico, quanto de análises mais aprofundadas e maduras, baseadas em pesquisas empíricas e bibliográficas sobre estes temas; abordagens críticas do fazer etnográfico sob o recorte aqui proposto. São bem-vindas, ainda, propostas que discutam as seguintes questões: mudanças médico-tecnológicas; novas tecnologias e sua relação com as populações locais; migrações e fronteiras; raça e racismo; processos de descolonização; novos atores nos movimentos políticos africanos e sua projeção a nível global; políticas, práticas e tecnologias de inovação e desenvolvimento de regiões e grupos locais; dentre outros temas, que venham contribuir para um acúmulo de reflexões presentes e futuras acerca de uma repolitização teórica e prática sobre o protagonismo africano.
Consideramos que tais discussões são de grande importância para os estudos africanos no Brasil, sobretudo pelos novos ares teóricos e epistemológicos que podem trazer para as Humanidades em geral. Assim, convidamos pesquisadores das diversas áreas do conhecimento à submeterem os resumos de seus manuscritos e, uma vez selecionados para compor o referido dossiê, deve-se enviar o manuscrito completo. Neste sentido, reafirmamos que a chamada para este dossiê prevê duas etapas para a submissão dos artigos ou ensaios. Serão aceitos artigos e, ensaios em francês, espanhol e português.

As regras de submissão encontram-se no link: http://www.rau.ufscar.br/?page_id=589

Calendário Para a Submissão de artigos e ensaios
Envio de resumos de até 500 palavras acompanhado de uma página com as referências bibliográficas, devem ser encaminhados até o dia 31 de agosto 2020.
Resultado dos resumos selecionados: 15 de outubro de 2020.
Entrega do artigo final: 15 de janeiro de 2021.

Espérance noire et réécriture de soi : le protagonisme africain dans le monde
contemporain

Au cours des dernières décennies, la Sud global a gagné plus d’espaces sur la scène de la production des connaissances à l’échelle planétaire. Désormais, l’Europe n’est plus le centre de la production des connaissances, encore moins de la pensée critique, même si elle demeure encore un acteur relativement décisif dans le cadre de la mondialisation. C’est au milieu de ce contexte, que sous la coordination d’Achille Mbembe et de Felwine Sarr, entre autres, ont été lancé les Ateliers de la Pensée de Dakar, comme un espace de réflexion critique sur le présent et le futur du continent africain comme protagoniste des transformations du/dans le monde contemporain. Un tel mouvement cherche à projeter le futur du Continent africain dans la dynamique et les mutations du monde, ceci en rejetant la prémisse selon laquelle, « l’Afrique est un monde en dehors du monde » (Mbembe, Sarr, 2017; 2019). La pensée critique qui soutient un tel protagonisme s’articule autour des projections sociales utopiques et de nouvelles formes d’épistémologies qui conduisent à l’élaboration d’un fait politique, économique et culturel inédit. La nécessite s’impose donc de repenser l’Afrique comme le lieu principal, à partir duquel émerge d’autres formes d’expériences vécues, de l’économie, du politique, des relations socioculturelles et artistiques, etc. À cet égard, ce dossier a pour objectif de réunir les contributions théoriques, méthodologiques et épistémologiques qui reflètent les images du Continent africain suivant la perspective d’un dépassement de la perspective afropessimiste. Nous cherchons donc à discuter autour de l’émergence du Continent Africain et de ses diasporas comme protagonistes du processus de production théorique, politique et sociale devant les enjeux de transformation du monde contemporain. Nous voulons également réfléchir sur l’idée d’un raffinement méthodologique et théorico-conceptuel, ce qui ouvrira la voie à l’avènement d’une nouvelle humanité-nègre dans le monde. Il s’agit donc d’un travail interdisciplinaire, qui permettra ainsi de décentrer et décloisonner la pensée critique (Mbembe, Sarr, 2017), en possibilisant un regard holistique et non « mono-épistémique » sur cette thématique.
Nous encourageons de ce fait, l’envoi des propositions qui visent le protagonisme théorique, intellectuel et culturel des africains, tout comme les discussions sur l’ « Afrique-Monde », la modernité, l’afrofuturisme et le « devenir nègre du monde ». Les auteur.e.s pourront ainsi se pencher sur les approches méthodologiques, épistémologiques, des réflexions utopiques, fictionnelles autant que sur les recherches empiriques, ethnographiques et bibliographiques. Sont également les bienvenues, les propositions touchant aux domaines variées tels que, les changements médico-technologiques ; les nouvelles technologies et leur impact sur les populations locales, la question migratoire et les frontières; la race et le racisme; la question de la décolonisation des savoirs; etc. sont entre autres pistes à partir desquelles, il sera question de contribuer à ce débat sur le protagonisme africain dans le monde. Considérant qu’une telle discussion est importante pour les études africaines au Brésil aujourd’hui, et dans les diasporas africaines d’une manière générale, nous invitons les chercheur.e.s des différents domaines, des artistes, et autres à soumettre des propositions à cet appel. Une fois la proposition retenue, celui-ci devra nous faire parvenir le manuscrit complet aux dates indiquées plus bas. Les propositions peuvent être faites en français, en espagnol et en portugais.

Les règles de soumission peuvent être consultées sur le site Web R@U- UFSCar Revista de Antropologia: http://www.rau.ufscar.br/?page_id=589

Calendrier de soumission d’articles et d’essais
L’envoi de résumés jusqu’à 500 mots accompagnés d’une page avec références bibliographiques, doit être envoyé jusqu’au 31 août 2020.

Résultat des résumés sélectionnés: 15 octobre 2020.
Livraison du dernier article: 15 janvier 2021.


CHAMADA PARA CADERNO DE IMAGENS
Aos interessados/as pedimos que enviem um pequeno texto, de até 15 linhas explicando a proposta das imagens, uma pequena bibliografia a ser utilizada e o currículo e/ou um pequeno portfólio do/a interessado/a. Todavia, a temática das imagens deve estar relacionada com a do dossiê Esperança negra e reescrita de si. Ensaios a serem publicado devem conter um mínimo de 6 e um máximo de 18 imagens, que podem se tratar de fotografias, desenhos, ilustrações, etc. O texto de apresentação
não deve superar as 2.500 palavras, incluindo referências bibliográficas e notas. Regras para submissão encontram-se no site da R@U – Revista de Antropologia da UFSCar: http://www.rau.ufscar.br/?page_id=589

Calendário para a submissão das imagens
Envio até o dia 31 de agosto 2020.
Resultado dos trabalhos selecionados: 15 de outubro de 2020.
Entrega do trabalho final: 15 de janeiro de 2021.

APPEL PAR LE CARNETS D`IMAGES

Aux intéressés, nous demandons qu’ils envoient un petit texte, d’un maximum de 15 lignes expliquant la proposition d’images, une petite bibliographie qui sera utilisée et le curriculum vitae et-ou un petit portfolio de l’interessé. Toutefois, la thématique des images doit être en relation avec le dossier Espérance noire et la réécriture de soi. Les essais doivent contenir un minimum de 6 et un maximum de 18 images, qui peuvent être des photographies, des dessins, des illustrations, etc. Le texte de
présentation ne doit pas dépasser 2 500 mots, références bibliographiques et notes comprises. Les règles de soumission peuvent être consultées sur le site R@ U – UFSCar Revista de Antropologia: http://www.rau.ufscar.br/?page_id=589

Calendrier de soumission des images
Expédition jusqu’au 31 août 2020.
Résultat des travaux sélectionnés: 15 octobre 2020.
Remise du travail final: 15 janvier 2021.


RESENHAS
Gostaríamos de convidar pesquisadores e estudiosos interessados em resenhar um dos os livros listados abaixo, a se inscreverem na seleção de resenhistas. Os livros a serem resenhados estão dentro do escopo das discussões presentes nos objetivos propostos pelo dossiê Esperança negra e a reescrita de si.

Françoise Vergès
Le Ventre des femmes Capitalisme, racialisation, féminisme. Paris:Ed. Albin Michel,
2017

Felwine Sarr
Afrotopie. Paris: Philippe Rey, 2016.
Ou a versão em português dessa obra: Afrotopia. N-1 Edições em 2019.

de Collectif, Achille Mbembe, et al.
Ecrire l’Afrique-Monde. Paris/Dakar: Ed. Philippe Rey/Jimsaan, 2017.

de Collectif, Felwine Sarr, et al.
Politique des Temps – Imaginer les devenirs africains. Paris/Dakar: Ed. Philippe
Rey/Jimsaan, 2019.

Grada Kilomba
Memórias da plantação: Episódios de racismo cotidiano.Ed. Codobo. 2019.2oedição.

Ou a versão em inglês desta obra: Plantation memories: episodes of everyday racism.
Münster: Ed.Unrast, 2008.

Petê Rissati, Tomi Adeyemi
Filhos de Sangue e Ossos:O legado de Orïsha Livro1. Ed. Fantástica Rocco.2018
Ou a versão em inglês desta obra: Children of blood and bone.Ed.Henry Holt and Co,
2018.

Léonora Miano
Rouge impératrice. Paris: Ed. Grasset & Fasquelle, 2019.

Alain Mabanckou
Penser et écrire l’Afrique aujourd’hui. Paris: Éd. Le Seuil, 2017.

As pessoas interessadas em resenhar um dos livros devem enviar as seguintes informações: nome, filiação institucional, até 6 linhas justificando o interesse pelo livro e o link para o Currículo Lattes, para o seguinte e-mail dossie.esperancanegra.rau@gmail.com (a Comissão Editorial se incumbirá de escolher uma resenhista para cada livro. As resenhas serão aceitas somente em português e não oferecemos os livros aos resenhistas.)
Veja regras de publicação no link: http://www.rau.ufscar.br/?page_id=589

Calendário das resenhas
Envio das candidaturas até o dia 31 de agosto 2020.
Resultado dos selecionados: 15 de outubro de 2020.
Entrega da resenha final: 15 de janeiro de 2021.

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 Chamada para resenhistas / Julho de 2020

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 Chamada para resenhistas / Abril de 2019

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Chamada para dossiê: Performance, processos de diferenciação e constituição de sujeitos / 31 de janeiro de 2019

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Chamada para resenhistas / Setembro de 2018

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Chamada para resenhistas / Fevereiro de 2018

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Chamada para dossiê: Entre a política e a técnica / 30 de junho de 2017

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Chamada para resenhistas / Junho de 2016

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Chamada para dossiê: Crianças e infâncias indígenas / 31 de maio de 2017

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Chamada para resenhistas / Fevereiro de 2017

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Chamada para resenhistas / Dezembro de 2016

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Chamada para contribuições / Outubro de 2015

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Chamada para contribuições / Outubro de 2015

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Chamada para contribuições / Janeiro de 2015

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Chamada para contribuições / Dezembro de 2014

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Chamada para contribuições / Abril de 2014

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Chamada para contribuições / Setembro de 2013

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Chamada para contribuições / Fevereiro de 2013

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Chamada para contribuições / Fevereiro de 2012

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